Diga adeus ao aluguel: seu guia completo para conquistar a casa própria 

Entenda as novas regras do crédito habitacional e descubra como elas facilitam a compra do seu imóvel em 2026

Comprar a casa própria é um dos maiores sonhos dos brasileiros e também um dos passos mais importantes da vida financeira.  

Sair do aluguel representa mais que liberdade: é sinônimo de segurança, estabilidade familiar e construção de patrimônio. Mas para transformar esse sonho em realidade, é essencial ter planejamento, organização e conhecimento sobre as melhores formas de financiamento imobiliário. 

Se o seu objetivo é comprar um imóvel em 2026, este guia completo vai te ajudar a se preparar financeiramente, entender o mercado e escolher o melhor caminho para conquistar sua casa própria sem comprometer seu orçamento. 

11 min de leitura

1. Planejamento financeiro: o primeiro passo para sair do aluguel

Antes de pensar em financiamento ou consórcio, você precisa ter clareza sobre sua saúde financeira. Comprar um imóvel exige compromisso de longo prazo e estabilidade nas finanças pessoais. 

Avalie sua renda e orçamento: 
Entenda exatamente quanto você ganha e gasta por mês. Assim, poderá definir o valor das parcelas que cabem no seu bolso. A recomendação dos especialistas é que o financiamento comprometa no máximo 30% da renda familiar. 

Quite dívidas antes de financiar: 
Ter dívidas em aberto pode dificultar a aprovação do crédito. Priorize a quitação para melhorar seu score e conquistar melhores condições. 

Crie um fundo para a entrada do imóvel: 
A maioria dos financiamentos exige pelo menos 20% de entrada. Economize com disciplina, corte gastos supérfluos e direcione parte da renda para essa finalidade. 

Invista enquanto se planeja: 
Coloque o valor guardado em aplicações seguras, como Tesouro Selic ou CDB com liquidez diária, para manter o poder de compra do dinheiro até o momento da compra. 

2. Como funciona o financiamento imobiliário: conheça as opções

Entender as modalidades de crédito é fundamental para saber qual se adapta melhor ao seu perfil. Veja as principais alternativas para financiar sua casa própria: 

Financiamento tradicional por bancos

É o modelo mais comum, com prazos que podem chegar a 35 anos, oferecido por bancos públicos e privados. Existem dois sistemas principais: 

  • SFH (Sistema Financeiro da Habitação): para imóveis de até R$ 1,5 milhão, com juros regulados. 
     
  • SFI (Sistema Financeiro Imobiliário): para valores acima desse limite, com taxas de mercado. 

Programas habitacionais

O programa Minha Casa, Minha Vida é ideal para famílias com renda de até R$ 8 mil. Ele oferece: 

  • Subsídios do governo federal (descontos no valor do imóvel); 
     
  • Juros reduzidos; 
     
  • Prazos longos de pagamento; 
     
  • Condições especiais conforme a faixa de renda. 

 

Consulte as faixas de renda e veja se você se enquadra. Acesse os sites da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil para simular. 

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Consórcio imobiliário

Uma alternativa sem juros, ideal para quem pode esperar mais tempo. No consórcio, você participa de um grupo e contribui com parcelas mensais até ser sorteado ou dar um lance. 

  • Vantagem: Não há cobrança de juros, apenas taxa administrativa. 
     
  • Indicado para: Quem não tem urgência, mas quer escapar das altas taxas dos financiamentos.

Nova Modalidade de Financiamento Imobiliário: Mais Crédito e Condições Acessíveis

Em outubro de 2025, o Governo Federal anunciou uma nova modalidade de financiamento imobiliário com o objetivo de ampliar o acesso à casa própria, especialmente para famílias da classe média que não se enquadram nas faixas do programa Minha Casa, Minha Vida. 

Principais mudanças:

  • Valor máximo do imóvel financiado pelo SFH passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões; 
  • Caixa Econômica Federal voltou a financiar até 80% do valor do imóvel, reduzindo a entrada exigida; 
  • Taxa de juros limitada a 12% ao ano, dentro das regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH); 
  • Liberação de até R$ 111 bilhões em crédito até 2027, com R$ 52 bilhões já previstos para o primeiro ano.  

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Como funciona:

A nova estrutura flexibiliza o uso dos recursos da poupança pelos bancos. A cada real concedido em crédito habitacional, os bancos poderão acessar a mesma quantia para outras aplicações por até cinco anos. Isso estimula a oferta de crédito com juros mais baixos, sem comprometer a sustentabilidade do sistema. 

Essa medida também reduz o depósito compulsório exigido pelo Banco Central, liberando recursos que antes ficavam retidos. A expectativa é que essa mudança movimente o setor da construção civil, gere empregos e torne o financiamento mais acessível para milhares de brasileiros. 

 

3. Calcule os custos totais de comprar um imóvel

Além do valor do imóvel e das parcelas, existem custos extras que podem surpreender quem não se prepara adequadamente: 

  • Taxas cartorárias: escritura e registro variam entre 3% e 5% do valor do imóvel. 
     
  • ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis): cobrado pelo município (geralmente entre 2% e 3%). 
     
  • Avaliação do imóvel: taxa cobrada pelo banco para checar o valor real da propriedade. 
     
  • Condomínio e manutenção: se for apartamento, considere também fundo de reserva e eventuais reformas. 

Simule antes de assinar o contrato: 
Use os simuladores dos bancos (Caixa, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil) para comparar prazos, juros e custo efetivo total. Diferenças pequenas podem gerar uma economia de milhares de reais ao longo dos anos. 

4. Compromisso de longo prazo: como se preparar para o financiamento

Financiar um imóvel é um projeto de décadas. Para evitar arrependimentos ou apertos, siga estas orientações: 

  • Monte uma reserva de segurança: tenha guardado o equivalente a pelo menos seis parcelas. 
     
  • Evite comprometer toda a sua renda: mantenha espaço para lidar com imprevistos. 
     
  • Revise o contrato anualmente: se as taxas de juros caírem, considere a portabilidade do financiamento para outro banco. 
     

5. Como escolher o imóvel ideal: estratégia antes da emoção

Evite decisões por impulso. Comprar a casa certa começa por saber o que você realmente precisa e pode pagar. 

Defina prioridades:  
Localização, número de quartos, metragem, proximidade de escolas ou transporte público, tudo isso influencia na qualidade de vida e no valor do imóvel. 

Pesquise bairros em valorização: 
Regiões em desenvolvimento tendem a oferecer preços melhores e maior potencial de retorno. 

Visite pessoalmente: 
Nunca feche negócio sem visitar o imóvel. Avalie a estrutura, documentação e vizinhança. 

Negocie com calma: 
Tenha disposição para barganhar. Mesmo um desconto de 5% pode representar uma economia significativa no valor total. 

6. FGTS e saque-aniversário: use com inteligência

FGTS pode ser um grande aliado na hora de comprar seu imóvel. Ele pode ser utilizado para: 

  • Pagar a entrada do financiamento; 
     
  • Amortizar ou quitar parcelas; 
     
  • Reduzir o valor das prestações mensais. 

 

Se você optou pelo Saque-Aniversário, também é possível antecipar parcelas futuras como complemento para a entrada. Mas atenção: use com cautela, pois isso reduz sua reserva para emergências. 

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7. Apoio profissional: segurança para comprar com tranquilidade

Contar com a ajuda de profissionais especializados evita erros e acelera o processo: 

  • Corretores de imóveis credenciados: ajudam na busca por imóveis e negociação. 
     
  • Assessores imobiliários: esclarecem dúvidas legais e orientam sobre documentação. 
     
  • Planejadores financeiros: avaliam o impacto da compra no seu orçamento e garantem equilíbrio com outras metas de vida.

A casa própria começa com um plano bem feito

Sair do aluguel e conquistar a casa própria é absolutamente possível desde que você tenha planejamento, disciplina e conhecimento. Avalie suas finanças, entenda as opções disponíveis e escolha o caminho mais seguro para sua realidade. 

Seja por meio de financiamento, consórcio ou programa habitacional, o segredo está na estratégia e na visão de longo prazo. Com cada passo bem calculado, o sonho de ter um lar para chamar de seu, deixa de ser distante e passa a ser uma conquista real e concreta. 

Veja as dúvidas frequentes sobre este tema

O valor máximo do imóvel financiado pelo SFH passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. A Caixa voltou a financiar até 80% do valor do imóvel, e a taxa de juros foi limitada a 12% ao ano. Essas mudanças ampliam o acesso ao crédito para famílias da classe média

Famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil mensais, que não se enquadram nas faixas do programa Minha Casa, Minha Vida, agora têm acesso facilitado ao financiamento com condições mais acessíveis.

Sim. O FGTS pode ser utilizado para pagar a entrada, amortizar ou quitar parcelas do financiamento, inclusive para imóveis de até R$ 2,25 milhões dentro das novas regras do SFH.