Autoestima e dinheiro: como elas estão conectadas?
Como você lida com o sua autoestima e dinheiro? Está com as contas pagas ou luta para sair do vermelho? Saiba que o modo como você lida com suas finanças indica as crenças que você tem sobre dinheiro. Você é um ser único e suas experiências pessoais moldam o seu comportamento em relação a todas as decisões que você toma. Tudo o que você viveu até agora, te influencia em como você lida com suas frustrações e com os sucessos, e está ligado em como você gasta o seu dinheiro, por isso autoestima e dinheiro estão sim ligados.
Já parou para pensar em como as coisas funcionavam na sua casa em relação ao dinheiro? Havia brigas por falta de dinheiro, era um ambiente equilibrado, ou faziam gastos exagerados e sem planejamento com relação à renda da família? Sua reação ao seu dinheiro é um reflexo da sua história e tem a ver com o como você observou as pessoas a sua volta.
São inúmeros fatores que levam a compulsão de gastos. Um deles é a baixa autoestima. Pessoas com baixa autoestima trabalham com um sentimento de não merecimento muito forte. Nas decisões de consumo que tomam, claramente se percebe o modo como elas estão se sentindo. Você já se pegou comprando algum produto sem necessidade só pelo prazer de “gastar”? Quem nunca usou o cartão de crédito quando estava triste e logo depois se sentiu melhor? Mas cuidado: preencher o vazio da vida com compras pode vir a ser um enorme problema no futuro. Por trás de muitas sacolas de compras existe uma necessidade real: a de buscar aprovação.
A felicidade que você sente depois de uma compra por impulso é temporária e passageira. E é aí que está o perigo do endividamento, principalmente quando você tem limites altos (para o seu bolso) no cartão de crédito. O cartão de crédito não faz parte da sua renda. Ele é apenas um meio de pagamento.
Aprender a lidar com as próprias emoções te trará equilíbrio na vida e, por consequência, nas suas finanças. É preciso que você entenda o que está de fato te incomodando e pare de querer suprir essas necessidades de fundo emocional com consumo. Comprar por comprar, não te trará a felicidade que você busca e você pode acabar com contas que não cabem no seu bolso, fazendo com que a negociação de dívidas seja extremamente necessária.
O fato é que dificilmente alguém que esteja com dificuldades financeiras vai estar com a autoestima em equilíbrio para conseguir pensar em se organizar financeiramente. Pelo contrário, o que se quer é distância de tudo que nos mostra que estamos falidos. Os medos começam a girar em torno dos nossos pensamentos, ficamos irritados e vamos deixando de cuidar de nós mesmos.
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Simule sem compromissoAutoestima e dinheiro tem a ver com a forma como você age com você mesmo. Está relacionada ao ato de desejar ou gostar de si mesmo. É um processo de conhecer seus pontos fortes e fracos e, principalmente, amar quem você é. Deve ser construída baseada em valores e isso não tem a ver com compras. Se conhecer, saber quem você é, te torna forte e te permite tratar as coisas como devem ser, colocando cada coisa em seu lugar, principalmente em relação ao dinheiro.
Quando a vida financeira está em equilíbrio, tudo gira melhor, por isso autoestima e dinheiro são ligados. Dinheiro não traz felicidade, mas a segurança financeira proporcionada por ele nos tranquiliza. Quando estamos tranquilos em relação ao dinheiro, podemos resolver outras questões da vida.
Algumas dicas para tentar equilibrar tudo:
- CUIDE DA SUA AUTOESTIMA: você pode pedir ajuda a alguém próximo ou de um terapeuta. Construa um equilíbrio em todas as áreas da sua vida. Ame-se!
- CRIE METAS: sem um objetivo para seu dinheiro, não há vontade para conquistá-lo. Entenda qual é a finalidade da busca pelo dinheiro para você. Quais são seus sonhos e objetivos, que precisam de dinheiro para serem alcançados? Tendo metas ficará muito mais fácil você querer poupar! Focar em realizar seus sonhos, também é um ato de amor com você mesmo.
- AJUSTE SUAS FINANÇAS: no começo pode não ser fácil e nem gostoso mexer com esse assunto, mas é preciso. Veja o que está atrasado para tentar uma negociação de dívidas. Veja como você lidou até aqui com as suas despesas. Corrija o que precisar ser ajustado. Veja o que é possível fazer com a sua renda e ajuste as despesas necessárias. Se der, poupe!
- ELIMINE CRENÇAS LIMITANTES: identifique o que você gosta de fazer, o que te dá prazer. Veja como você vê o dinheiro. Levante seus pontos fortes, conheça-se! Esse é um exercício diário que deve ser feito. Com o passar do tempo fica mais fácil identificar quem de fato você é e ajustar a rota para chegar onde você quer. Você pode tudo, acredite!
- ESTUDE EDUCAÇÃO FINANCEIRA: ter conhecimento nesse assunto vai te ajudar a gastar de forma consciente, evitando o consumo por impulso. Aprenda a poupar e a investir. Você verá que tudo pode ser aprendido com um pouco de dedicação. Dedique-se!
A partir do momento em que você entende a sua realidade, de como vê a sua relação com as pessoas e com o dinheiro, você tende a mudar seus hábitos para achar o equilíbrio na vida.
Cabe somente a você essa mudança interna para criar uma relação saudável com quem você de fato é.
Observe-se. Você é muito mais do que imagina.
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