Onde investir na crise: franquias financeiras mantêm crescimento estável em tempos difíceis
Se você pensa em começar um negócio próprio e está se perguntando onde investir durante a crise, é hora de considerar as franquias financeiras como uma alternativa promissora.
É fato que o isolamento social, uma das medidas de prevenção e contenção ao Covid-19, mudou o comportamento do consumidor. Muitos setores foram afetados por essa nova forma de consumir, que vem com uma mentalidade mais econômica e sustentável. Contudo, o dinheiro como mercadoria continua sendo extremamente procurado, embora as motivações possam ter mudado um pouco.
Em momentos de alta econômica, as pessoas buscam linhas de crédito, empréstimos e cartões de crédito para investir em reformas, viagens, carros, entre outras despesas de alto valor. Já em épocas de crise financeira, as lojas de crédito são a alternativa para milhares de pessoas que precisam pagar as contas, quitar dívidas ou simplesmente fazer compras no supermercado.
Por que investir no mercado de franquias financeiras durante a crise econômica
A vantagem de obter uma franquia financeira em vez de operar como correspondente bancário sozinho, criando sua própria empresa do zero, é que você inicia com uma mercadológica já desenvolvida, além da boa fama da franqueadora para atrair e reter a clientela, pulando a etapa de construção de marca. Principalmente se tratando de serviços financeiros, é imprescindível demonstrar confiança para os seus consumidores, pois ninguém irá compartilhar documentos e assinar contratos com quem não transmite segurança ou não tenha credibilidade no mercado.
Dito isso, a probabilidade de lucros, com ou sem crise, é muito maior se você optar pelo modelo de franquias. Também é preciso levar em consideração que já existe um plano de negócios bem definido e, com isso, o retorno do seu investimento acontece em menos tempo, se comparado a uma empresa totalmente nova. Você ainda pode contar com apoio operacional, comercial e estratégico na gestão da sua loja com especialistas do setor.
Outro benefício em estar ligado a uma rede de franquias é que os sistemas são integrados e os trâmites são dinamizados graças à digitalização dos processos. As compras digitais são uma realidade cada vez mais presente no cotidiano dos clientes e essa evolução se torna inevitável mesmo para o varejo.
Nesse quesito, as franquias financeiras saem na frente, com métodos de contratação de serviços totalmente virtuais, o que não impede que a sua loja gere lucro mesmo estando fisicamente fechada. Por outro lado, o empreendedor pode aproveitar a baixa no mercado de locação de imóveis, outra consequência da crise, para montar seu ponto físico em uma boa localização com aluguel mais em conta.
Se ainda não está claro para você como funciona uma franquia de crédito ou não está convencido das vantagens em adquirir uma, confira neste post.
Como as franquias financeiras se comportaram durante crises passadas
O mercado de serviços financeiros no Brasil cresceu muito nos últimos cinco anos, mesmo após a crise financeira de 2015. Os empréstimos consignados tiveram uma alta de 13%, fazendo com que as taxas de juros sobre empréstimos aumentassem 22,7% em janeiro de 2016, e as taxas das operações de crédito atingissem o marco de 41,3% em abril do mesmo ano.
Ainda, no balanço divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2017, o setor de franquias demonstrou estar em plena expansão no país, com crescimentoda receita em 8%, apesar da recessão econômica mundial. O segmento de “serviços e outros negócios” – no qual se encaixam as franquias de crédito – foi a 9,2%, representando a terceira maior variação em faturamento entre as demais categorias.
Em 2018, o franchising se mostrou a todo vapor, apontando um crescimento de 7,1% em relação ao ano anterior, o que foi creditado à melhora nos índices de confiança, à retomada da expansão e ao investimento em inovação. “Serviços e outros negócios” somaram R$24,9 bilhões em faturamento, 8,7% a mais que em 2017.
Esse crescimento se mantém estável desde 2014. Em 2019, o aumento do número de pessoas que buscaram crédito foi de 10,3%, representando a maior procura pelo serviço dos últimos nove anos.
Já em 2020, o Banco Central liberou R$1,2 trilhão em recursos para as instituições financeiras emprestarem como uma medida para minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus na economia. Essa injeção de liquidez foi acompanhada pela queda na taxa média de juros e resultou no aumento de 2,85% do volume de crédito bancário em março, comparado ao mês anterior.
Nesse cenário, mais linhas de crédito são liberadas e o correspondente bancário se faz fundamental para essa intermediação, pois tanto a oferta quanto a procura crescem simultaneamente. Afinal, como demonstrado, a procura por dinheiro está sempre em alta.
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