Quanto eu devo contribuir com o INSS?

Quanto eu devo contribuir com o INSS?

Quanto contribuir com o INSS? Organização e planejamento são necessários para aqueles que buscam se aposentar de forma tranquila. Desse modo, é preciso compreender as burocracias que a previdência social impõe, desde o seu tempo de contribuição ao cálculo da tabela INSS. 

A partir de contribuições mensais ao Instituto Nacional do Seguro Nacional, mais conhecido pela sigla INSS, o cidadão tem seu direito ao benefício da aposentadoria garantido, além de outros derivados da contribuição. 

Ter isso assegurado é a certeza de um descanso financeiramente mais tranquilo ao chegar à terceira idade ou mesmo amparo para a família em perdas repentinas e meios de subsistência para trabalhadores que adoeceram ou sofreram acidentes. 

No entanto, muitas dúvidas surgem no que diz respeito aos trâmites da previdência. Sejam as questões burocráticas, como as grandes filas de espera para atender aos pedidos, assim como aquelas questões técnicas de difícil acesso e compreensão. 

Por isso, separamos neste texto algumas informações importantes que podem auxiliar sua jornada. Afinal, quando munidos de conhecimento, podemos ter consciência de como nossa vida financeira irá se organizar para uma aposentadoria tranquila. 

O que é a tabela do INSS? 

Quando falamos sobre quanto contribuir com o INSS, logo vem à mente várias questões. Afinal, o quanto eu devo contribuir? Qual será a fatia descontada do meu salário todo mês para que eu tenha direito aos benefícios? 

Por isso, é importante conhecer a tabela do INSS. Trata-se de um documento de caráter público divulgado anualmente pelo órgão da Previdência Social em conjunto com o Ministério do Trabalho. 

O objetivo do documento é informar a porcentagem de desconto, e nele consta todas as alíquotas do respectivo ano para a contribuição, seja para os trabalhadores formais que terão o desconto em folha automático, ou mesmo os autônomos e informais. 

É importante definir que alíquota nada mais é que uma porcentagem variável ou valor fixo aplicado sobre determinada quantia de dinheiro. É utilizada para o cálculo de impostos a serem pagos, a exemplo de quanto contribuir com o INSS. 

Ela, assim, representa as taxas pagas mensalmente pelo cidadão ao governo. 

A Reforma da Previdência aprovada em 2019 e que começou a valer já no ano seguinte, trouxe mudanças significativas na forma como os cálculos eram feitos, seja referente ao acúmulo de anos e exigências para a aposentadoria, ou o sistema de cálculos. 

Por isso é necessário estar atento. Muitos trabalhadores estavam acostumados aos procedimentos de contribuição anteriores e por isso precisam acompanhar as novas tabelas divulgadas anualmente pelos órgãos correspondentes. 

Como a tabela do INSS funciona? 

Não é preciso receio ao trabalhar a tabela, afinal seu funcionamento é mais simples do que aparenta ser. Em resumo ela indica que aqueles trabalhadores que recebem um salário menor, irão contribuir com menos e os que ganham mais, com uma porcentagem maior. 

Ou seja, o cálculo é feito tendo como base as faixas salariais de cada cidadão contribuinte. Antes da reforma essa tabela era um pouco mais simples, apresentando apenas três faixas de contribuição com alíquotas fixas. 

A partir do ano de 2020, a tabela INSS sofreu algumas transformações. Agora são apresentadas quatro faixas de contribuições. Outra mudança é que o cálculo das alíquotas passa a ser progressivo e não mais fixo como antes era feito. 

Com base nessa nova tabela, o empregador deve direcionar o valor para a Previdência Social. Esse cálculo deve ser feito tendo como referência o salário bruto de cada profissional. 

Do mesmo modo funciona para os trabalhadores autônomos, cuja contribuição pode ser feita de forma independente. No entanto, é preciso estar atento, caso haja mais de um único vínculo empregatício, todas as remunerações devem ser somadas para o cálculo da tabela. 

   
   

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Ainda há o caso de contribuintes facultativos que mesmo não tendo um salário, podem contribuir, escolhendo um valor bruto entre o salário mínimo e o teto previdenciário. 

Outra questão a ser lembrada é que o décimo terceiro salário disponibilizado anualmente não deve ser somado ao salário para determinar quanto contribuir com o INSS. Ou seja, ele não deve ser acrescentado ao cálculo final do pagamento nos meses em que for recebido. 

A tabela de alíquotas do INSS 

O trabalhador que deseja ter acesso às tabelas disponibilizadas pelo órgão pode encontrar as informações nos canais oficiais do INSS. Assim como, no site e aplicativo do Meu INSS, onde é possível fazer cálculos, ver exigência e simular a aposentadoria. 

A tabela mais recente ainda em vigência para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso traz os valores atualizados das alíquotas disponibilizados no ano de 2021. E informam o salário de contribuição e a alíquota referente. 

Para salários até R$ 1.100,00 a conta deve ser com base na alíquota de 7,5%. Ou seja, essa porcentagem será aquela descontada do salário bruto do trabalhador. A segunda faixa é a que segue de R$ 1.100,01 até R$ 2.203,48 com respectivo desconto de 9%. 

De modo progressivo, temos as seguintes faixas. Salários entre R$ 2.203,49 até R$ 3.305,22 devem receber o desconto de 12% referente a contribuição. Enquanto que aquele acima de R$ 3.305,23 até R$ 6.433,57 tem o desconto de 14% segundo a tabela. 

Desse modo, devemos ressaltar que o último valor citado de R$ 6.433,57 é considerado o teto previdenciário. Ou seja, além de ser o valor máximo a receber nas categorias de benefício, é também o número base para recebimentos de aposentadoria mais elevados. 

Para a contribuição da tabela INSS, se um salário é maior do que os citados acima, seu cálculo permanece com base no teto da previdência social. E assim, ganhos superiores não implicam em base de porcentagem maior. 

O que é o cálculo progressivo do INSS? 

Para efetuar o cálculo da tabela é preciso seguir algumas etapas. Primeiramente é preciso identificar a faixa salarial respectiva. Depois se retira a alíquota aplicada até referir-se a faixa salarial do trabalhador. 

Em seguida, deve-se subtrair o valor da faixa em questão e aplicar a alíquota referente. Por fim, deve ser feita a soma total de todos os valores e dividir o resultado pelo salário para descobrir então a alíquota efetiva. 

Em resumo, uma pessoa que recebe um salário correspondente à última faixa salarial da tabela, deve fazer o cálculo referente a todas as outras faixas. Para ao fim somar os resultados e encontrar o seu valor referente. 

Por isso, ele é chamado de cálculo progressivo, pois ocorre de forma crescente em referência às faixas salariais mais baixas. Dessa forma, trabalhadores que têm um rendimento menor, irão por consequência pagar de forma compatível com seu ganho, assim como os contribuintes que recebem as camadas mais elevadas da tabela. 

Vale lembrar que acima do teto o valor de cálculo é o mesmo. Ou seja, o trabalhador que ganhar o teto e aquele que recebe acima dele, irão contribuir com a mesma quantia. 

Conclusão 

O trabalhador precisa estar atento e informado sobre esse tópico e sobre quanto contribuir com o INSS, afinal isso pode determinar como será o seu rendimento durante a aposentadoria. Por isso, entender como a tabela de contribuição funciona é fundamental. 

A Reforma da Previdência trouxe mudanças que também devem ser observadas. E seja para o trabalhador formal ou o autônomo, a organização financeira é importante, assim como conhecimento de seus direitos e deveres quanto à Previdência Social. 

Gostaria de saber mais sobre organização financeira para uma aposentadoria tranquila? Então não deixe de acompanhar as informações em nosso blog. 

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