Tipos de empréstimos e financiamentos: entenda as diferenças
Há diferentes formas de adquirir uma linha de crédito e cada uma delas atendem a normas diferentes para contratação. Como correspondente bancário, é possível trabalhar com um ou mais tipos de crédito. Por isso, é importante saber como eles funcionam para entender qual oferece a melhor solução para cada cliente que entra na sua loja. A seguir, entenda as diferenças entre empréstimo pessoal, empréstimo consignado, financiamento e refinanciamento!
Empréstimo pessoal
O empréstimo pessoal pode ser contratado por qualquer pessoa física, e as taxas de juros variam de acordo com o banco e a existência de garantia. Esse empréstimo pode atender a qualquer finalidade, como compra de bens, reformas, pagamento de dívidas ou viagens.
Sem garantia
No empréstimo pessoal sem garantia, o cliente passa por uma análise de crédito junto aos órgãos de proteção ao crédito, em que há a conferência de possíveis restrições no nome dele, e se o valor simulado das parcelas está dentro do limite de 30% da renda do contratante, para garantir que ele seja capaz de pagá-las.
Se aprovado, o dinheiro cai na conta do cliente imediatamente. Vale lembrar que, apesar desse empréstimo ser o mais comum no mercado, as taxas de juros também são mais altas, devido ao alto risco de inadimplência. O pagamento pode ser realizado em débito em conta, boletos bancários ou cheques pré-datados, e o prazomáximo para quitação do empréstimo são 24 meses.
Com garantia
Já no empréstimo pessoal com garantia, há a alienação de bens do contratante, como um veículo, um imóvel ou joia, de modo que o banco possa reivindicar o bem, caso as parcelas não sejam pagas. A vantagem dessa modalidade é que os juros diminuem e os prazos para pagamento aumentam, já que os riscos da operação são menores.
Contudo, deve-se ter cuidado e responsabilidade ao contratar esse empréstimo, pois há o risco de perder o bem definitivamente. O intuito dessa garantia é justamente impelir que o cliente quite o acordo para não perder o bem.
Empréstimo consignado
O empréstimo consignado tem os menores juros do mercado e pode ser contratado apenas por servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, e militares das forças armadas. As parcelas do empréstimo são descontadas diretamente da folha de pagamento do salário ou benefício do contratante, tornando a inadimplência extremamente baixa no consignado.
O valor das parcelas é limitado a até 30% da renda do solicitante e a concessão do empréstimo se dá de forma rápida e facilitada, já que há garantia do pagamento. Esse limite é denominado margem consignávele a função dela é impedir que a renda do seu cliente seja comprometida com o parcelamento do empréstimo. Também não há consulta aos órgãos de proteção ao crédito, o que possibilita que ele tome o empréstimo mesmo estando negativado, contanto que faça parte do público consignado.
Porém, há uma exceção: empresas privadas que possuem convênio com algum banco também podem oferecer essa modalidade de empréstimo pela instituição parceira para os seus funcionários.
Atualmente, aposentados e pensionistas do INSS podem parcelar o empréstimo em até 84 meses – o equivalente a sete anos –, enquanto servidores públicos e militares tem até 96 meses ou oito anos para quitar o valor previsto em contrato.
Financiamento
O financiamento é contratado com o objetivo de adquirir um bem de alto valor, que costuma servir de garantia para o pagamento do empréstimo. Ou seja, enquanto o financiamento não for quitado, o bem adquirido está em posse do contratante, mas alienado à instituição financeira, que pode reivindicá-lo devido à falta de pagamento das parcelas.
Assim, o valor do financiamento deve corresponder ao valor do bem a ser comprado e os recursos devem ser utilizados somente para a finalidade acordada em contrato. Além disso, as taxas de juros se assemelham as do empréstimo pessoal.
Os financiamentos mais comuns são imobiliários e automotivos.
Refinanciamento
Há ainda o refinanciamento. Neste, o seu cliente consegue renovar o crédito com o mesmo banco em que já possui um empréstimo ou financiamento em vigência. Essa é uma alternativa para quem precisa de um crédito extra, mas já possui um contrato a ser quitado, ou para quem deseja apenas substituir os juros e tornar a dívida mais barata.
Basicamente, é realizado um novo contrato com a instituição financeira, quitando o saldo devedor por meio do pagamento das parcelas com os juros mais baixos, de modo a liberar crédito como troco. Além das taxas de juros, também é permitido alterar o prazo de pagamento e reduzir o valor das parcelas, estendendo o período de contrato.
Para estar apto ao refinanciamento, o cliente precisa ter pagado pelo menos 12 parcelas do contrato atual, o que pode variar de acordo com cada instituição.
Todos esses serviços são disponibilizados pelos bancos para que o correspondente realize a venda, recebendo um percentual de comissão em troca. Em franquias financeiras como a Empresta, esses produtos já fazem parte do seu portfólio, possibilitando maiores oportunidades de fechar contratos com o seu cliente, tendo em vista a variedade de escolha.
Essa é apenas uma das inúmeras vantagens em optar pelo modelo de franquia financeira. Para conhecer mais, confira por que abrir uma franquia de crédito é a melhor opção!
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