Cálculo INSS: como calcular o desconto do salário?
A Reforma da Previdência proposta pelo governo brasileiro em 2019 trouxe mudanças significativas para o sistema previdenciário do país. As principais alterações foram aumento da idade mínima para a aposentadoria, aumento da contribuição previdenciária e diferenciação entre regras para trabalhadores do setor privado e do setor público.
A idade mínima para a aposentadoria foi elevada de 60 para 62 anos para mulheres e de 65 para 67 anos para homens. Além disso, foi criado um mecanismo de transição, para que os trabalhadores que já se aposentaram antes da reforma pudessem manter os benefícios já conquistados.
Outra mudança importante foi o aumento da contribuição previdenciária. O percentual passou de 11% para 14% para trabalhadores do setor privado e de 11% para 20% para trabalhadores do setor público.
A reforma também alterou as regras para a concessão de aposentadoria. Os trabalhadores do setor privado terão direito à aposentadoria após contribuir por 35 anos, enquanto os trabalhadores do setor público precisarão contribuir por 40 anos.
A reforma da Previdência trouxe mudanças importantes para o sistema previdenciário brasileiro, que visam garantir a sustentabilidade do sistema. Essas mudanças serão fundamentais para assegurar que o sistema previdenciário brasileiro continue sendo sustentável no longo prazo.
Mudanças no cálculo INSS
A partir de 2023, o cálculo INSS, ou Instituto Nacional do Seguro Social, terá um novo formato. O Governo Federal anunciou recentemente as mudanças que ocorrerão na maneira como o INSS é calculado, a fim de aumentar a arrecadação e reduzir as desigualdades sociais.
O principal objetivo das mudanças é estabelecer um novo cálculo para o seguro social, que seja mais justo para trabalhadores com salários mais baixos.
O novo sistema de cálculo INSS eliminará a contribuição previdenciária máxima de 20%, permitindo que os contribuintes de baixa renda contribuam com uma porcentagem maior, baseada em seus salários. Por exemplo, um trabalhador com um salário anual de R$ 25.000 poderá contribuir com até 25%.
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Benefício de Continuidade
Outra mudança no cálculo INSS será a criação de um novo benefício, conhecido como Benefício de Continuidade.
Este benefício será destinado a trabalhadores que têm um salário baixo e/ou uma carreira irregular. Estes trabalhadores receberão um benefício adicional de R$ 100 por mês, independente de quanto eles contribuíram para o INSS.
Além disso, o governo pretende aumentar a arrecadação do INSS ao aplicar uma taxa sobre empresas com mais de 10 empregados. Esta taxa será cobrada em cima dos salários dos trabalhadores que recebem acima de R$ 5.000 por mês.
As mudanças no cálculo INSS entrarão em vigor a partir de 2023, e serão implementadas gradualmente ao longo dos próximos anos. Espera-se que elas ajudem a reduzir as desigualdades sociais e a aumentar a arrecadação do INSS, para beneficiar os trabalhadores brasileiros.
Como realizar o cálculo do desconto
O cálculo do desconto do INSS para o ano de 2023 será realizado da seguinte forma:
O primeiro passo é calcular o valor total do salário bruto. O salário bruto é o valor da remuneração do trabalhador antes da dedução do imposto de renda.
O segundo passo é calcular o desconto do INSS. A alíquota de desconto do INSS depende do salário do trabalhador. Os descontos variam entre 7,5% e 14%, dependendo do salário.
As alíquotas serão da seguinte forma:
- Salários de até R$ 1302,00 – Alíquota de 7,5%
- Salários de R$ 1302,01 até 2571,29 – Alíquota de 9%
- Salários de R$ 2571,30 até 3856,94 – Alíquota de 12%
- Salários e R$ 3856,95 até 7507,49 – Alíquota de 14%
Após calcular a alíquota de desconto, calcule o valor do desconto. Para isso, multiplique o salário bruto pelo percentual de desconto.
Por último, subtraia o valor do desconto do salário bruto para obter o salário líquido. O salário líquido é o valor que o trabalhador recebe após a dedução do imposto de renda e do desconto do INSS.
Vantagens do novo cálculo para as empresas
Na realidade, não há mudanças significativas para empresas, a não ser que agora o cálculo possui mais passos a serem seguidos e demandam uma maior atenção.
Vantagens do novo cálculo para os funcionários
Essa atualização permite que os funcionários possam contar com um desconto mais justo de seus salários, de acordo com sua faixa salarial.
Por exemplo, o funcionário que possui um salário no valor de R$ 1500,00, antes contribuía com um valor de R$ 120,00.
Hoje este mesmo funcionário passa a contribuir com um valor de R$ 115,47.
Em contrapartida, um funcionário que possui um salário no valor de R$ 6000,00, que contribuía com um valor e R$ 642,34, hoje passa a contribuir com um valor de R$ 666,19.
Mesmo que não seja uma mudança gritante, o trabalhador que ganha menos passa a contribuir menos. Assim como o funcionário que ganha mais, passa a contribuir mais.
Com a nova tabela, teremos também outra vantagem, que são dois tipos de alíquota: a aplicada e a efetiva.
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Simule o seu agora!Alíquota Aplicada e Alíquota Efetiva
A alíquota aplicada e a alíquota efetiva são termos usados para se referir a impostos. Embora sejam similares, existem algumas diferenças importantes entre elas.
A alíquota aplicada é a taxa de imposto estabelecida pela lei, que é aplicada sobre o total de uma transação. Por exemplo, a alíquota aplicada na maioria dos estados dos Estados Unidos é de 6%, o que significa que qualquer transação sujeita a impostos será taxada em 6%.
A alíquota efetiva, por outro lado, é a taxa realmente paga sobre uma transação.
Esta taxa pode ser diferente da alíquota aplicada, pois ela pode ser influenciada por fatores como deduções, créditos fiscais e outros descontos. Por exemplo, uma transação sujeita a impostos que está sujeita a uma alíquota de 6% pode pagar uma alíquota efetiva de menos de 6%, se houver deduções e outros descontos.
Em resumo, a alíquota aplicada é a taxa de imposto estabelecida pela lei, enquanto a alíquota efetiva é a taxa que é realmente paga por uma transação. A alíquota efetiva pode ser diferente da alíquota aplicada, pois ela pode ser influenciada por deduções, créditos fiscais e outros descontos.
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