Refinanciamento de empréstimo consignado: vale a pena?

Refinanciamento de empréstimo consignado: vale a pena?

Para quem precisa de mais tempo para colocar as finanças em ordem, o refinanciamento de empréstimo consignado pode ser uma alternativa interessante.

Essa renegociação de dívida permite ao contratante parcelar novamente seu saldo restante, com novos prazos e novos valores, uma estratégia atrativa para administrar melhor o crédito devido.

Além disso, também é uma forma de obter mais margem consignável, especialmente se já existirem outras pendências a serem pagas.

No entanto, muitas pessoas podem não conhecer essa possibilidade, ou ter dúvidas sobre como ela funciona. Nesse caso, para escolher a melhor opção para gerenciar os seus parcelamentos, é fundamental entender como a renegociação funciona.

Confira essas e outras informações sobre o refinanciamento de empréstimo consignado e veja quando essa pode ser a melhor alternativa.

Facilite sua leitura!

Tem como fazer o refinanciamento de empréstimo consignado?

Sim, é possível fazer o refinanciamento de empréstimo consignado, sem restrições de grupos ou modalidades. Qualquer contratante que se enquadre nessa categoria de crédito e tenha uma solicitação em andamento pode optar pela renegociação do valor restante.

Embora existam diferentes serviços para aposentados e pensionistas do INSS, servidores públicos e beneficiários do LOAS/BPC, a possibilidade de parcelar novamente o valor devido está disponível por meio da instituição escolhida.

No entanto, podem existir algumas condições que autorizem essa opção, dependendo do banco ou financeira. É necessário confirmar com o seu banco antes de seguir com o refinanciamento. 

No entanto, essa alternativa é real e pode ser aplicada por todas as pessoas autorizadas a contratar esse empréstimo.

O que é o refinanciamento de empréstimo consignado?

O refinanciamento de empréstimo consignado, também conhecido como renovação de empréstimo, é um recurso que renegocia as pendências de crédito do titular em novas parcelas.

Em parceria com o banco que inicialmente cedeu o crédito, o titular pode dividir o valor restante de modo que se adéque à sua atual realidade financeira, seja reduzindo as taxas de juros ou conseguindo um prazo maior para quitação da dívida.

Essa alternativa não oferece nenhum desconto, mas sim a redivisão do valor das parcelas restantes em um novo período, com descontos menores, conforme a indicação do cliente e a disponibilidade da instituição.

Além de ser uma solução para quem precisa de mais tempo para organizar suas finanças, é uma forma de avaliar mais margem consignável, pois apenas 30% do salário ou benefício pode ser comprometido com os descontos.

Se o refinanciamento de empréstimo consignado obedecer às condições de contratação e do banco, o contrato anterior é descartado e um novo substitui a proposta, com um novo número de parcelas.

Atualmente, existem dois modelos de refinanciamento de empréstimo consignado, com “troco” e sem “troco”.

Exemplo de refinanciamento sem “troco”

No refinanciamento sem “troco”, o titular apenas divide o crédito em um novo período, sem receber nenhum valor. Este é o formato mais conhecido de renegociação.

Por exemplo, considere um empréstimo feito há dois anos, dividido em 60 parcelas. No momento, o cliente quitou 24 parcelas, e deseja refinanciar o restante, pois está com problemas financeiros. Nesse caso, restam 36 parcelas.

Com o banco, o saldo devedor é novamente dividido em 60 parcelas, o que faz com que a mensalidade descontada seja menor do que a anterior.

Nesse caso, a dívida reparcelada no novo contrato é apenas o saldo restante não pago, já que houve 24 parcelas quitadas antes da operação.

Exemplo de refinanciamento com “troco”

Enquanto isso, o refinanciamento de empréstimo consignado com “troco” realiza a divisão do crédito em um novo contrato, mas com uma dinâmica diferente. Isso porque existe a devolução das parcelas pagas até o momento.

Considere um empréstimo no valor de R$5 mil, dividido em 60 vezes, onde o cliente pagou 24 parcelas. O saldo devedor é de R$3 mil, com R$2 mil quitados.

Entretanto, ao optar pelo refinanciamento, o banco ou instituição quita as parcelas restantes e devolve o valor de R$2mil que já estava pago. Assim, gera uma nova dívida, com um valor a mais, em mais 60 parcelas.

Geralmente, o valor das prestações não muda, permanecendo o mesmo desconto todos os meses. No entanto, a diferença é devolvida na forma de “troco”. Esta alternativa é ideal para quem precisa de mais crédito no momento.

Vantagens do refinanciamento de empréstimo consignado

Optar pelo refinanciamento de empréstimo consignado permite que o cliente possa aproveitar algumas vantagens. Veja os pontos positivos dessa alternativa:

Redução das parcelas

A renegociação do crédito pode oferecer uma redução nas parcelas que estão sendo descontadas, uma vez que o total é diluído em mais parcelas do que no contrato original.

Caso o titular esteja procurando alternativas para organizar melhor as suas finanças, pode estender o prazo de pagamento e ter mensalidades mais baratas, o que permite administrar melhor sua renda ou benefício do INSS.

Mais margem consignável

Com um valor menor em cada parcela, é possível aumentar a margem consignável dos seus recebimentos, possibilitando novas contratações ao reduzir a sua averbação.

Uma das regras do empréstimo consignado é o comprometimento da renda, que não pode ser superior a 30% na maioria das instituições.

No entanto, se as parcelas descontadas são menores, a parte do salário ou benefício reservado para isso também diminui, promovendo uma nova opção de crédito consignado para o titular.

Possibilidade de troco

Um dos diferenciais do refinanciamento de crédito consignado é a possibilidade de receber “troco” com a operação.

Essa alternativa é ideal para quem precisa de mais dinheiro no momento, mas sem comprometer sua renda ou contratar outros serviços de crédito. 

Ainda, quanto mais parcelas pagas, maior o valor que pode ser devolvido, sendo um incentivo para quem considera essa opção.

Acesso a taxas de juros mais baixas

O refinanciamento de empréstimo consignado pode permitir que você obtenha taxas de juros mais baixas do que as do seu contrato original. Isso ocorre porque, ao refinanciar, você está renegociando as condições do empréstimo com a instituição financeira.

Com base na sua situação financeira atual e no histórico de pagamentos, é possível obter uma taxa de juros mais favorável, o que resultará em economias significativas ao longo do prazo do empréstimo. Reduzir as taxas de juros pode reduzir o custo total do empréstimo e tornar as parcelas mais acessíveis.

Flexibilidade no prazo de pagamento

Com o refinanciamento, você tem a oportunidade de ajustar o prazo de pagamento do seu empréstimo consignado. Isso significa que você pode estender ou encurtar o período de tempo em que realizará os pagamentos. Essa flexibilidade no prazo permite que você adapte o pagamento às suas necessidades e capacidade financeira atual. Se estiver passando por dificuldades financeiras, você pode optar por aumentar o prazo para reduzir o valor das parcelas mensais, aliviando o peso das obrigações financeiras.

Por outro lado, se você tiver condições financeiras melhores e quiser quitar o empréstimo mais rapidamente, poderá optar por um prazo mais curto, economizando em juros e pagando a dívida mais cedo.

Quando é possível fazer o refinanciamento de empréstimo consignado?

É possível fazer o refinanciamento de crédito consignado caso o titular tenha quitado entre 15% e 30% do valor original do contrato.

Essa condição varia em cada banco, sendo necessário confirmar o percentual antes de solicitar a revisão. No entanto, caso o devedor tenha pago esse total do seu crédito, pode solicitar a renegociação.

Não existem restrições quanto ao tipo de contrato ou ao grupo contratante. Em outras palavras, tanto aposentados e pensionistas quanto servidores públicos podem realizar esse procedimento, seguindo as condições do banco.

Como fazer o refinanciamento de empréstimo consignado?

Após entender como funciona o refinanciamento de empréstimo consignado, é possível realizar essa solicitação de maneira simples, digital ou presencialmente. Em um primeiro momento, o pedido pode ser feito com a instituição financeira responsável, que avalia a possibilidade e elabora um novo contrato.

Pedidos digitais costumam ser realizados via site ou aplicativo, dependendo do banco. Enquanto isso, refinanciamentos presenciais também são uma alternativa, e o titular pode conversar pessoalmente com o gerente em uma agência de atendimento.

Enquanto isso, também existe a possibilidade de utilizar uma plataforma especializada, como a Empresa. Nesse caso, existem menos burocracias para o refinanciamento. No site da empresa, é possível preencher o formulário e aguardar o contato de um dos atendentes.

Ainda, para concretizar um refinanciamento presencial, basta acessar a página “Lojas Empresta”, digitar o CEP e encontrar a unidade mais próxima. Com um agendamento, o cliente pode renegociar sua dívida rapidamente, com todo o suporte e orientações.

   
   

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O que fazer quando o refinanciamento de empréstimo consignado ainda não é suficiente?

Se o refinanciamento do empréstimo consignado no seu banco não foi o suficiente para atingir seus objetivos, é possível realizar a portabilidade de crédito. Em outras palavras, fazer a transferência do saldo para outra instituição.  

Nesse caso, o novo banco quita a dívida junto à empresa financeira anterior e passa a administrar as novas parcelas, com juros e saldo total diferentes. Embora essa alternativa não disponibilize o “troco”, é uma opção para quem procura alternativas mais acessíveis ou precisa de condições melhores para o seu contrato.

Ainda, existem algumas diferenças importantes, pois o refinanciamento só pode ser feito quando parte da dívida foi quitada, enquanto a portabilidade ocorre em qualquer momento, se o cliente desejar.

Esse procedimento possibilita a negociação com uma nova plataforma, que pode estar melhor alinhada com as expectativas do devedor.

Vale a pena fazer o refinanciamento de crédito consignado?

Vale a pena optar pelo refinanciamento de crédito consignado para assumir o controle das suas dívidas e ter um melhor controle financeiro no dia a dia.

Essa modalidade de serviço difere das convencionais, e realiza o desconto automaticamente na folha de pagamento ou no benefício do contratante. Dessa forma, impede uma gestão mais flexível para quitar o valor.

Se as parcelas não corresponderem ao seu momento financeiro ou se você necessita de dinheiro extra com maior velocidade, o refinanciamento pode ser a alternativa ideal. Além de autonomia, esse processo também oferece um valor diluído e mais parcelas para você se organizar.

Por isso, é interessante conhecer essa opção e considerá-la para o seu caso, especialmente se identificar a necessidade de uma renegociação mais prática. Entendeu como funciona o refinanciamento do empréstimo consignado? Solicite um contato de um dos nossos atendentes e descubra o quanto você pode pegar de “troco”!

Perguntas frequentes

O refinanciamento de empréstimo consignado, também conhecido como renovação de empréstimo, é um recurso que renegocia as pendências de crédito do titular em novas parcelas. O titular pode dividir o valor restante de modo que se adéque à sua atual realidade financeira, seja reduzindo as taxas de juros ou conseguindo um prazo maior para quitação da dívida. Essa alternativa não oferece nenhum desconto, mas sim a redivisão do valor das parcelas restantes em um novo período, com descontos menores, conforme a indicação do cliente e a disponibilidade da instituição.

É possível fazer o refinanciamento de crédito consignado caso o titular tenha quitado entre 15% e 30% do valor original do contrato. Essa condição varia em cada banco, sendo necessário confirmar o percentual antes de solicitar a revisão. Não existem restrições quanto ao tipo de contrato ou ao grupo contratante. Em outras palavras, tanto aposentados e pensionistas quanto servidores públicos podem realizar esse procedimento, seguindo as condições do banco.

Podem fazer os aposentados e pensionistas do INSS, servidores públicos e beneficiários do BPC/LOAS.

Se o refinanciamento não atender às suas necessidades, é possível optar pela portabilidade de crédito, transferindo o saldo para outra instituição. Essa opção permite negociar com uma nova plataforma que possa oferecer condições mais vantajosas.

Redução das parcelas, mais margem consignável, possibilidade de “troco”, acesso a taxas de juros mais baixas e flexibilidade no prazo de pagamento.

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